Nosso ancestral de Neanderthal, o Xamã primitivo, foi o primeiro mago da história. Usava chifres e vestia pele animal a fim de se identificar com o Deus da Caça, o Grande Espírito da Manada. Praticava sua magia simpática pintando nas paredes de sua caverna a figura do animal que seria caçado, uma forma de prender aquele espírito para que ele se deixasse caçar, garantindo assim a subsistência do Clã.
O Xamã primitivo foi quem primeiro observou o céu e os ciclos da natureza procurando identificar-se com os deuses primitivos. Foi também quem elaborou os primeiros festivais religiosos.
O xamanismo não é mais uma nova onde esotérica e sim uma das mais antigas práticas sagradas da humanidade conquistando cada vez mais espaço nas cidades como um caminho para reencontrar o que a vida urbana nos obriga a esquecer. Por meio de rituais de cura, os adeptos desta prática tribal retomam o contato com a natureza, a sensibilidade e a necessidade de olhar os problemas de frente.
Sua origem remonta há mais de dez mil anos,( é mais antigo que o budismo) na Sibéria. Espalhou-se pela Rússia,Tibet, Índia, EEUU e tem variações de uma tribo para outra. Surge na cultura ocidental no final dos anos 60, por volta de 1968. O velho e bom Carlos Castañeda e seu livro " A Erva do Diabo" reforça a prática xamânica. ( * o índio D. Juan se conectava com a natureza e suas forças e realizava curas).
Entre os índios o Xamã é um misto de curandeiro, mago e sacerdote. É aquele que tem o poder de se comunicar com as forças ocultas e tratar os males do corpo e do espírito, utilizando ervas, rituais e técnicas de cura. Conhece profundamente os elementos da natureza, como plantas e pedras, e tem um papel político de destaque na tribo.
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